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EREM Joaquim Távora no Ciência Jovem numa rica experiência de aprendizado

A iniciação científica é uma experiência de aprimoramento da aprendizagem através da participação em projetos sob orientação e por meio dela os estudantes começam a produzir saberes a partir do envolvimento em rotinas de pesquisas sobre os temas ou objetos de estudos,  pela prática metodológica e pela descoberta de possibilidades que são apresentadas através de todo o rico trabalho no decorrer do processo. A iniciação científica também é um tópico fundamental para a nova organização do Ensino Médio que já está em fase de implantação e terá em 2020 sua implantação definitiva em todas as escolas brasileiras que oferecem este nível de ensino.

Outro aspecto muito importante do trabalho com a iniciação científica é o compartilhamento de conhecimentos com outras pessoas, o que ajuda a divulgar informações muito importantes e a fortalecer o desenvolvimento formativo dos jovens que são envolvidos por essa produção seja como pesquisadores como também como público que passa a interagir com o resultado dos projetos.

É por isso que feiras de ciências são tão necessárias. Uma delas é o projeto Ciência Jovem, realizado pelo Espaço Ciência, e que é uma das mais importantes feiras de ciências do Brasil. Este ano o Ciência Jovem ocorreu no Shopping RioMar e reuniu mais de 300 projetos que foram selecionados pelo Espaço Ciência entre centenas de outras propostas inscritas de todo o Brasil e também de outros países da América Latina.

O projeto “A força da mulher cisterneira: captação e tratamento d’água no Sertão Nordestino”, orientado pela professora Paula Nascimento representou – e muito bem – a escola no Ciência Jovem. Inicialmente, as alunas Hellen Cristina Feitosa de Araújo e Gilmária Vitória Matos da Silva passaram a estudar processos de aproveitamento de água e durante as pesquisas acabaram se deparando com a realidade do semiárido de dificuldade de acesso à água por questões climáticas e também pela falta de assistência. Daí surgiram as iniciativas de construção de reservatórios com sistemas de captação de água das chuvas com o trabalho feminino, o que representa um meio de combater a falta de água e também promover um novo papel para as mulheres nas comunidades sertanejas.

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No decorrer do desenvolvimento do projeto diversas ações foram realizadas para aprimorar a experiência, enriquecer a pesquisa e envolver ainda mais estudantes em suas diferentes etapas e processos. Além disso, enquanto a pesquisa foi sendo aprofundada muitas contribuições de variados campos de estudos foram sendo observadas e um caráter multidisciplinar acabou caracterizando o processo de aprendizagem.

Para assegurar uma maior participação no Ciência Jovem, a equipe de pesquisadoras recebeu reforços das alunas Ariane da Silva Almeida, Camilly Vitória Rodrigues da Silva, Laura Maria Ferreira Martins e Tamirys Muniz de Oliveira Lima, que estudaram o tema, prepararam suas apresentações e fizeram uma fase de exposições para todas as turmas da escola mesmo antes do evento no Shopping RioMar.

O saldo de toda a experiência foi a gratificante certeza de que a iniciação científica não apenas promove aprendizado como eleva a atuação protagonista dos jovens. A escola ganha muito com tudo isso. 

Banner exposto no Ciência Jovem:

Monografia da pesquisa:/

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Clique na imagem abaixo e confira a galeria de imagens do projeto:
galcj

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