Sabores e saberes em mais uma edição do FESTNEL da EREM Joaquim Távora

Abertura do XVII FESTNEL

A culinária de um povo é um reflexo vibrante de sua identidade social e cultural. Ela é muito mais do que apenas uma maneira de preparar alimentos; é uma janela para a história, geografia e alma de uma comunidade. Cada prato conta uma história, seja de abundância ou escassez, influências coloniais ou resistência local, celebrações ou rituais diários.

Os ingredientes usados na culinária de um lugar frequentemente refletem o que é disponível, demonstrando como as pessoas se adaptaram ao seu ambiente natural ao longo dos séculos. Além disso, a culinária pode ser um símbolo de resistência e sobrevivência. Muitos pratos tradicionais foram criados durante períodos de escassez, usando ingredientes modestos para criar refeições que são agora celebradas como parte da herança cultural de um povo.

A culinária também é um meio de celebração e união. Festivais e celebrações em muitas culturas giram em torno de refeições especiais, onde a comida não é apenas nutrição, mas também um meio de fortalecer laços comunitários e familiares. Estas ocasiões especiais frequentemente apresentam pratos que são passados de geração em geração, cada um adicionando sua própria história à tapeçaria da tradição culinária.

Além disso, a globalização e a migração têm introduzido novos sabores e técnicas culinárias, resultando em uma fusão de tradições e o nascimento de novas tendências culinárias. Isso não apenas enriquece a paisagem gastronômica global, mas também reflete a natureza dinâmica das identidades culturais em um mundo cada vez mais interconectado.

A culinária de um povo é um diálogo contínuo entre o passado e o presente, uma expressão da sua relação com a terra, a história e uns com os outros. Ela é um elemento central da identidade cultural, celebrando tanto a singularidade quanto a interconexão das diferentes comunidades ao redor do mundo.

Essas reflexões foram o foco do XVII FESTNEL, realizado nos dia 22 e 23 de novembro aqui na EREM Joaquim Távora. O evento que integra o aprendizado dos idiomas oferecidos pelo NEL e os diversos aspectos das culturas falantes do Francês, Espanhol e Inglês, idiomas que foram difundidos mundialmente através de processos coloniais invasivos ou pela difusão cultural globalizadora. Assim, com o tema “A Interculturalidade na Gastronomia: Aspectos da Decolonialidade”, o NEL, através de sua equipe pedagógica e estudantes, ofereceu um verdadeiro banquete de aprendizados com apresentações bem desenvolvidas e experiências degustativas.

Ao lado da gestora da escola, profa. Solange Moraes, também acompanharam as apresentações a profa. Viviane Gomes, gestora da GRE Recife Sul, Prof. Marinaldo Alves, coordenador geral da CGDE da GRE Recife Sul, e Profa. Sílvia Leon, do Programa Ganhe o Mundo.
O NEL é uma experiência para todas as idades. Exemplo isso é Dona Leonice, 96 anos, aluna de Espanhol e participante do FESTNEL.
A gestora, profa. Solange Moraes, na abertura do segundo dia de programação juntamente com a equipe pedagógica do NEL: Profa. Irenise Acioli (Francês), Profa. Jucy Rocha (Inglês), profa. Tânia Diôgo (Espanhol e coordenadora do NEL), prof. Diego Felix (Inglês) e profa. Maria Luiza Moura (Inglês)
Profa. Vanyelle Mariano, de Arcoverde, veio conferir o FESTNEL e buscar referências e integração para ampliar esse tipo de iniciativa.

Confira a relação de trabalhos apresentados nesta edição do FESTNEL.

  • A Journey through the History of apple pie
  • Aspects of decoloniality in South Africa
  • Canadian poutine: reflections on cuisine and national identity
  • Colonization and Gastronomy in Canada
  • Colonization and gastronomy in New Zealand
  • Côte d’ Ivoire
  • Decoloniality and the Interculturality of Fruit Cake
  • Délices avec dattes
  • El camote en la cultura gastronómica latinoamericana
  • El guacamole en México
  • El maíz: producto autóctono en la base alimentaria de las civilizaciones precolombinas
  • Igname du Cameroun vers la France
  • Interculturality in gastronomy: aspects of Australia’s decoloniality
  • La yuca mandioca: el pan de los pueblos originarios
  • Le couscous marrocain: du Maroc vers la France
  • Our daily damper
  • PANCs: la súper comida Nopal en la cocina mexicana
  • Perú y sus ricas papas
  • The Apple Pie as decololoniality and interculturality represent in America
  • The Tea and its spices in a cultural approach
  • The varieties of cookie

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